A nova disciplina da nossa escola, chamada Mundo Computacional, baseia-se no “pensamento computacional”, ou seja, na habilidade de resolver problemas e desafios a partir de conceitos de computação.
Nas aulas, os alunos participam de projetos em que precisam fazer construções de objetos utilizando tecnologias de ponta, como: robótica, eletrônica digital (criação de circuitos e sistemas digitais), inteligência artificial (IA), entre outras.
Benefícios das aulas de Mundo Computacional
A disciplina Mundo Computacional visa conduzir os alunos à aplicabilidade dos saberes, já que, para solucionar os desafios propostos, devem refletir e utilizar conhecimentos de diferentes áreas. E, como as tarefas são todas em equipe, desenvolvem-se atitudes de colaboração, empatia, ética, liderança, planejamento, proatividade, persistência.
Em suma, a disciplina, além de oferecer conhecimentos científicos e tecnológicos, promove habilidades socioemocionais indispensáveis para profissionais do presente e do futuro.
Aulas práticas de construção encantam os alunos
Os alunos, nas aulas de Mundo Computacional, ficam maravilhados com as construções que já estão conseguindo realizar.
A Fabíola, professora do Fundamental Anos Iniciais, conta que os seus alunos se mostram muito interessados pelas atividades. Eles estão comprovando, com satisfação, que o “pensamento computacional”, resultante de atitudes de reflexão, ação e experimentação, é essencial para a construção de objetos eletrônicos, robôs e dispositivos digitais.
O professor Alexandre, que leciona Mundo Computacional para as turmas do Fundamental Anos Finais, também destaca que a motivação é decorrente de as aulas serem práticas e os alunos poderem, desde o começo, pôr a mão na massa e construir objetos. Ele esclarece, ainda, que a metodologia ativa de aprendizagem adotada fortalece o protagonismo dos estudantes ao longo de todo esse projeto educacional.
O que os alunos do Fundamental Anos Iniciais estão aprendendo?
A professora Fabíola, com os alunos do Fundamental Anos Iniciais, promove bate-papos para eles adquirirem um entendimento básico sobre programa computacional.
Muitas vezes, a metodologia lúdica se faz necessária para esclarecer algum conceito e despertar o interesse dos alunos. Ela nos conta que, para explicar “algoritmo” aos alunos dos 1os anos, simulou uma situação em que ela própria era um robô e os alunos eram um algoritmo dando instruções para o robô executar tarefas específicas. Depois, na mesma aula, numa atividade Maker, ela orientou os alunos a seguirem instruções algorítmicas para montar um avião de papel.
Dessa maneira, misturando teoria, prática e diversão, em todas as turmas, do 1º ao 5º ano, a professora apresenta os principais conceitos de computação e está trabalhando “dispositivos eletrônicos”.
Os alunos já reconhecem e constroem circuitos eletrônicos simples, fazendo acontecer o que é solicitado. Inicialmente, o circuito deveria ser capaz de acender uma luz; em seguida, deveria controlar o acender e o apagar, sendo acrescentado um botão; e, por último, o circuito, de forma parecida com o de um poste de rua, deveria fazer a luz acender automaticamente quando a claridade do ambiente se tornasse mais fraca.
“Os alunos estão conseguindo executar todas as tarefas. Surgem sempre desafios, que são superados com sugestões e entrosamento dos membros de cada grupo de trabalho.”, falou a Fabíola.
O que os alunos do Fundamental Anos Finais estão aprendendo?
O professor Alexandre, com os alunos do Fundamental Anos Finais, está desenvolvendo noções da Ciência Computacional e linguagens de programação, como: abstração, algoritmo, padrões e decomposição.
Como os seus alunos são iniciantes no curso, precisam adquirir uma base sólida para, mais tarde, poderem se aprofundar nos temas. Por isso, as aulas de Mundo Computacional do 6º ao 9º ano são semelhantes às das turmas do Fundamental Anos Iniciais. E o encantamento com as descobertas e construções realizadas também é o mesmo dos colegas das séries anteriores.
Conta o professor que, quando principiou os trabalhos com “Inteligência Artificial” (IA) e “Internet das Coisas” (IoT), os alunos ficaram maravilhados ao compreender que a interconexão digital de objetos do cotidiano com a internet possibilita inúmeras construções. Resta a eles aprender, aos poucos, a fazer as necessárias programações.
Assim, entendendo os conceitos e utilizando componentes eletrônicos (peças do material didático que adotamos, numa parceria com a editora educacional Mind Makers), os alunos estão participando de projetos de construção que envolvem, além de métodos tecnológicos e digitais, trabalho em equipe, organização e planejamento. “Eles estão se preparando para um mercado de trabalho cada vez mais exigente.”, concluiu o professor.
