Home FUNDAMENTAL I Dia dos Povos Originários no Piaget: reflexão e aprendizados

Dia dos Povos Originários no Piaget: reflexão e aprendizados

Conscientização do valor cultural dos indígenas e da necessidade de apoiarmos sua luta pela sobrevivência

por Aline Floresti

A data 19 de abril celebra a diversidade e promove a reflexão sobre os direitos dos povos originários do Brasil. 

Na nossa escola, em homenagem aos “mais verdadeiros brasileiros”, desenvolveram-se atividades visando ao reconhecimento da sua importância e da urgência de ações assertivas para protegê-los.

A data também incentivou os professores a conversarem com os alunos, mesmo os pequenos, a respeito da questão das terras, que precisam ser garantidas aos poucos indígenas que ainda existem no Brasil.

Educação Infantil – Um dia na oca indígena

Os alunos da Educação Infantil passaram um dia na oca, montada pelas professoras no nosso espaço verde, chamado “Bosque Piaget”. 

  • Contação de História 

Na oca, a primeira atividade foi uma Contação de História baseada no livro “Tulu”, de Donaldo Buchweitz. O enredo aborda a triste realidade dos povos indígenas que veem suas terras invadidas por garimpeiros e agropecuários, que poluem os rios e queimam as matas. Então, o indiozinho Tulu faz um convite para as crianças participarem com ele da luta para preservar a fauna, a flora e a vida dos povos da floresta.

  • Objetos indígenas

Os alunos ficaram encantados de ver alguns artefatos indígenas, como cesto, vaso, panela, moringa, jarro e prato, criados a partir de materiais disponíveis na natureza. 

Em exposição na oca, também constavam enfeites (cocares, colares, pulseiras) e armas de caça e guerra (arco e flechas, lança e tacapes).

  • Alimentação típica

Nas imediações da “aldeia”, um local foi reservado para a apresentação de alimentos que sempre foram consumidos pelos indígenas. os alunos aprenderam que milho, mandioca, batata-doce, inhame, abóbora e temperos (vários tipos de pimenta e ervas silvestres) são componentes da culinária indígena, que muito influenciaram a gastronomia brasileira. 

Para degustação, as professoras serviram milho cozido, que os alunos adoraram.

  • Oficina indígena da peteca 

As crianças degustaram milho e utilizaram a palha das espigas para a confecção de um brinquedo de origem indígena: a peteca.

As professoras explicaram que a  palavra “peteca” vem do tupi e significa “golpear com as mãos”, e que há registros de que, com ela, os nossos povos originários faziam brincadeiras e competições.

Fundamental Anos Iniciais –  Máscaras indígenas e piquenique 

Os alunos do Fundamental Anos Iniciais também visitaram a aldeia montada no “Bosque Piaget”.Foram para lá usando máscaras indígenas que eles mesmos haviam confeccionado na aula de Arte. 

Para eles, as professoras organizaram um piquenique típico indígena, com milho cozido, pipoca, bolo e pão de milho, tapioca, cocada, paçoca e muito mais.

Assim, eles compreenderam que herdamos muitos costumes alimentares dos povos originários, e que, embora tenham ocorrido “releituras” das receitas, diferentes ingredientes e iguarias utilizados por eles permanecem presentes em pratos do nosso cotidiano.

Fundamental Anos Finais – Análise crítica da realidade dos povos originários

A professora Luara, de Geografia, solicitou aos seus alunos do 7º ano trabalhos sobre os “povos da da floresta”, que são diferentes grupos que tradicionalmente dependem da floresta para sua subsistência, como indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas, extrativistas e comunidades que praticam a agricultura familiar.

Três equipes de alunos ficaram encarregados de pesquisar os nossos povos indígenas, especificamente os Yanomami, os Guarani-Kaiowá e os Pataxó. Em seguida, usando o aplicativo Canva, elaboraram infográficos resumindo as principais informações obtidas.

Na apresentação para os demais colegas, eles mencionaram que cada um desses povos originários possui características próprias, mas em comum a todos está o enfrentamento de diversas dificuldades, como  perda de território, violência, ameaças à sua cultura e modo de vida, discriminação e falta de acesso a direitos básicos como saúde e educação. E evidenciaram que a invasão de suas terras por garimpos ilegais, fazendeiros e madeireiros consiste no principal problema que os afeta.

Assim, os alunos deixaram a  mensagem de que devemos entender que os povos originários precisam das terras para sobreviver e devemos valorizá-los, inclusive porque, tendo formas únicas de viver e se relacionar com a natureza, são eles os guardiões da fauna e da flora.

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