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Combate ao Bullying no Colégio Piaget

Palestra anti-bullying para conscientizar, prevenir e dar apoio

por Aline Floresti

O SOE (Serviço de Orientação Educacional) da nossa escola, por se preocupar em manter um ambiente adequado ao bem-estar social e emocional dos seus alunos, criou o Comitê Antibullying do Piaget

Como esclarece a Cintia Negrini, uma das responsáveis pelo SOE, a função essencial desse grupo, formado por alunos voluntários do Fundamental Anos Finais e Ensino Médio, é colaborar diretamente com os colegas no processo de desenvolvimento do autorrespeito e respeito ao outro, da autoaceitação e aceitação do outro.

Programas de combate ao bullying e cyberbullying  na nossa escola

O Comitê Antibullying do Piaget, realiza “intervenções” nas salas de aula, nos pátios em horários de intervalo e num grupo de Whatsapp, para a erradicação do bullying e o cyberbullying (intimidação por canais virtuais) da nossa escola.

Além de gerenciar os trabalhos do Comitê Antibullying, a orientadora Cíntia organiza frequentes bate-papos e palestras, sempre com profissionais gabaritados, para divulgar aos alunos e às famílias estratégias que estabeleçam relacionamentos de respeito, colaboração e harmonia, propícios para a felicidades de todos.

Desta vez, ela convidou a advogada Ana Paula Siqueira, com especialidade em questões de bullying e cyberbullying, para conversar com os nossos alunos sobre o tema. 

Enquete para conhecer os alunos 

Antes da sua palestra, a Ana Paula Siqueira enviou-nos uma enquete e solicitou que  repassássemos aos alunos. Ela desejava saber o pensamento e a conduta dos nossos adolescentes principalmente com relação ao cyberbullying, que muito se verifica atualmente, devido ao livre acesso às redes digitais.

A enquete anônima questionava com que frequência os alunos usavam as redes sociais, se já haviam sofrido cyberbullying, se haviam praticado e por quê, entre outras perguntas de opinião pessoal.

Assim, ela pesquisou a ocorrência de cyberbullying e o papel que eles porventura pudessem ter como vítima, praticante ou espectador.

Na verdade, a intenção da palestrante era que eles fizessem uma autoanálise de suas atitudes, para poderem aproveitar melhor a palestra, inclusive fazendo perguntas. 

O bullying é um comportamento que pode ser mudado

A partir dos dados coletados, a advogada Ana Paula Paula Siqueira organizou sua palestra para os alunos do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, abordando as atitudes e as consequências dos atos de bullying e cyberbullying.

Sempre incentivando a descoberta dos porquês, a partir da reflexão sobre o próprio “eu”, ela explicou que o praticante desse delito, em geral, possui sentimentos de frustração e de inferioridade. E salientou que, entendendo que pode estar descontando no outro as suas aflições por se sentir incompreendido ou sem apoio, ele já se direciona  para uma conscientização que mudará  o seu comportamento. 

A palestrante também mencionou o papel do espectador, aquele que acompanha o agressor, que sabe das práticas e não denuncia. De igual modo, torna-se cúmplice por se sentir inseguro e ter medo de ser excluído do grupo.

A abordagem da palestrante foi de evidenciar que todos precisam de ajuda, daí a importância de se prestar socorro não apenas à vítima, mas também ao praticante e seus espectadores. Assim como é essencial oferecer apoio psicológico para as vítimas, fazendo-as perceber que não estão sozinhas, os agressores precisam de ajuda para aprender a lidar com seus problemas do presente ou do passado que não foram resolvidos.

“Um adulto confiável ou um profissional qualificado deve sempre ser requisitado.”, falou a Ana Paula.

Bullying e cyberbullying são crimes

Como advogada, a palestrante não poderia deixar de se referir ao “Direito Digital”, que protege as vítimas e pune os agressores. 

Ela colocou na tela a Lei nº 14.811/2024, publicada em 15 de janeiro de 2024, que define a prática de bullying ou cyberbullying como o ato de “intimidar sistemática, individual ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais”, e que tipifica essas condutas como crimes no Código Penal, com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa.

Alertou, também, que os jovens começam a construir o seu currículo desde agora. E as boas atitudes são importantes para o currículo de qualquer profissional, já que as empresas estão olhando as redes sociais na hora de selecionar os candidatos para uma vaga. 

“O que se posta pode comprometer o futuro de uma pessoa. O print é eterno.”, falou a palestrante.

Conta Fake e outros crimes digitais

       A palestrante mencionou que também é crime criar contas falsas nas redes sociais, propagar ódio, calúnia, difamação, racismo, LGBTFobia, misoginia. Aconselhou os alunos a ficarem atentos às consequências legais, pois a pena pode ser de 3 meses a 5 anos de prisão e pode variar de acordo com o “ato”.

Também preveniu os alunos sobre o perigo que correm ao atuar como hacker ou se beneficiar de algum serviço de um hacker. O crime de utilizar habilidades digitais para obter acesso não autorizado a sistemas, roubar dados ou causar danos pode provocar reclusão de dois a quatro anos e multa.

Muitos grupos de whatsapp também são criados para propagar fofocas, os famosos “exposed” e também caixas de perguntas para “falar mal” de alguém. É fato que acham ser anônimo, mas nada é anônimo na internet e os envolvidos respondem criminalmente por tais atos (responsáveis, quando menores de idade).

Elogios aos alunos e à nossa escola

A Ana Paula Siqueira postou no Instagram que ficou encantada com a interação dos alunos em sua palestra e com o trabalho que desenvolvemos de prevenção e de auxílio a todos os envolvidos em casos de  bullying  e cyberbullying (vítimas e agressores).

Agradecemos os elogios, ressaltando que nós é que elogiamos a Ana Paula por ela se dedicar a estudos sobre o assunto e ministrar palestras e cursos que tanto contribuem na erradicação desse mal. 

Enfim, todos nós estamos unidos trabalhando por esta causa: o combate a qualquer tipo de discriminação e violência. O que desejamos é que as crianças e jovens se desenvolvam valorizando o respeito, a empatia, a solidariedade e a convivência pacífica.

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