Na nossa escola, reconhecemos o Setembro Amarelo como uma oportunidade para ampliar diálogos abertos sobre saúde mental, oferecer informações qualificadas e discutir com a comunidade Piaget questões de valorização e proteção da vida.
Neste ano, com o tema “Espalhe o amor!”, os trabalhos tiveram foco em atitudes amorosas que podem salvar vidas: uma escuta sem julgamento, uma palavra de carinho, um sorriso, um abraço…
A diretora da nossa escola, os coordenadores e todos os professores tiveram participação ativa nesta campanha por acreditarem na importância de reforçar aos alunos as mensagens de que a vida sempre vai ser a melhor escolha e que devemos oferecer ajuda a quem esteja passando por momentos difíceis, assim como pedir ajuda se precisarmos.
Em vista da relevância do Setembro Amarelo, o SOE (Serviço de Orientação Educacional) planejou variada programação para os nossos alunos do Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.
O SOE também convidou para virem à escola conversar com os alunos uma equipe de psicólogos da Mediolaro- Clínica e Terapias, especialistas em trabalhos direcionados ao equilíbrio e ao bem-estar de crianças e jovens.
Dinâmicas da equipe do “SOE”
Nas salas dos alunos 6º ao 9º ano, o professor Alexandre (das aulas de Projeto de Vida), a Cíntia e a Tatiane (ambas do SOE) desenvolveram atividades relacionadas ao Setembro Amarelo.
Uma delas foi a confecção do “CORAÇÃO AMOROSO”, em que os alunos colocaram o nome e as qualidades da pessoa mais importante da vida deles. Depois, em conversa, a Tatiane mencionou que é bom reconhecer os valores de quem amamos, mas essencial mesmo é reconhecer as próprias qualidades, se autovalorizar e se amar sempre.
“Cada um de nós é a pessoa mais importante. Amando a nós mesmos é que poderemos amar os demais.”, disse ela às turmas, resumindo a mensagem pretendida com a dinâmica.
Outra atividade referiu-se à “URNA DO DESABAFO”, onde os alunos colocaram cartas contando seus problemas ou dificuldades. A orientação foi que assinar ou não a carta era opcional, mas os que se identificassem seriam chamados para uma conversa individualmente.
Nessa dinâmica, havia também a possibilidade de se escrever na carta agradecimentos à família, aos amigos e a tudo de bom que a vida proporciona.
“Escrever é uma técnica favorável à saúde mental. Por meio da escrita, nossa dor pode ser traduzida em palavras e colocada para fora de nós. E quando escrevemos momentos felizes, percebemos que a vida sempre vale a pena.”, explicou a coordenadora educacional Cíntia.
Além dessas duas dinâmicas, ocorreram momentos de conversas com as turmas sobre as orientações básicas da campanha: não enfrentar a dor sozinho, procurar ajuda, falar do problema a uma pessoa confiável.
Palestras
A palestra “Vivendo Relacionamentos Saudáveis” foi ministrada aos alunos do 8º ano ao Ensino Médio pelo psicólogo Davi Garbi, da Mediolaro- Clínica e Terapias.
Ele enfatizou as diferenças entre relacionamentos saudáveis e relacionamentos tóxicos, e a necessidade de cada um se conhecer e se valorizar em qualquer tipo de relacionamento. Explicou que o senso de identidade própria, independência e autorrespeito devem imperar nos relacionamentos saudáveis, aqueles que são essenciais para a nossa saúde física e mental.
Nesse encontro, o palestrante convidou alguns alunos para desenvolverem uma vivência sobre “amizade saudável”, relacionamento que nos faz sentir de bem com a vida. A segunda palestra, com o tema “Sua vida importa não apenas no Setembro Amarelo”, foi dirigida às turmas do Ensino Médio e realizada pela psicóloga Ana Carolina Eboli Mediolaro. Ela discorreu sobre o “cuidar de nós mesmos”, no físico e no emocional, evitando tudo que possa nos prejudicar. E aconselhou que, do mesmo modo que devemos fugir de relacionamentos nocivos, devemos ficar bem longe das drogas, por causarem sérios agravos à saúde, desagregação familiar, solidão, depressão e até tragédias inenarráveis.
Dinâmicas da equipe da “Mediolaro- Clínica e Terapias”
A equipe de psicólogos que vieram trabalhar o “Setembro Amarelo” na nossa escola, além das palestras, aplicaram vivências e rodas de conversa com os alunos.
Tirinhas de papel contendo sentimentos, medos, aflições, enfim, dúvidas existenciais comuns da adolescência, constavam em bexigas ou potes das emoções. Então, escolhida uma questão, o debate se iniciava.
As psicólogas Carolina Alvim e Fernanda Ferrari, que coordenaram as dinâmicas, esclareceram que, mais do que solucionar o problema levantado, o propósito do bate-papo foi mostrar que conversar com outras pessoas, expor e compartilhar os sofrimentos constitui grande ajuda para a pessoa não se sentir sozinha e poder encontrar apoio. Propuseram, ainda, uma arte com os 6os anos. Os alunos elaboraram cartazes divulgando o Setembro Amarelo, com frases de incentivo tanto para se pedir ajuda quanto para se oferecer ajuda.
Lembrancinha da escola
Como finalização do projeto “Espalhe o amor!”, a escola presenteou cada aluno com um folder contendo um sabonete amarelo em formato de coração. A lembrancinha, na verdade, teve a intenção de ampliar a divulgação das propostas da campanha às famílias e demais pessoas.
