A leitura e a produção de textos são atividades desenvolvidas frequentemente nas aulas e, agora, nas novas aulas a distância. A nossa escola é consciente de que quem lê escreve melhor e entende a realidade que se lhe apresenta. Assim, desde as séries iniciais, os alunos são chamados a ler e a conhecer os diferentes tipos de texto.
Desta vez, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental estudaram o gênero textual “entrevista”. Aprenderam que, numa entrevista, predomina a conversa, já que dialogam entrevistador e entrevistado. Quem fala mais, logicamente, é o entrevistado.
E esse tipo de texto é muito importante, pois é veiculado pelos principais meios de comunicação, como jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros.
Nestes tempos de pandemia, o distanciamento social e mesmo entre familiares é o mais indicado. Mas a realidade é que muitas vovós e vovôs sempre ajudaram na criação dos netos. Pais que trabalham recebiam o auxílio desses entes tão queridos para tomar conta das crianças por um período ou algumas horas.
Muitos pais, hoje, estão trabalhando on-line, mas nem todos. Há os que já voltaram ao trabalho presencial. Na verdade, muitos avós continuam vendo ou até cuidando de seus netinhos. E, no caso de real distanciamento, os encontros são diários por via digital.
Que bom, de uma forma ou de outra, as crianças poderem receber o carinho especial dos avós!
Não há criança que dispense os mimos que só os avós sabem dar!
Sabendo desse amor entre netos e avós, a professora do 3º ano do Ensino Fundamental, ao trabalhar o gênero textual “entrevista”, pensou em ressaltar que, além do carinho, os avós têm toda uma experiência de vida e sabedoria que também podem e devem ser transmitidas.
Assim, as turminhas, junto com a professora, montaram um roteiro para uma entrevista com os avós, ou seja, em conjunto, formularam algumas perguntas sobre os gostos, preferências, opiniões deles… e lembranças importantes que trazem do seu tempo de infância e juventude.
Na data marcada para a entrevista, quem pôde teve a presença do avô ou da avó, ou até dos dois. Mas, a maioria usou o celular ou videoconferência, e da mesma maneira matou as saudades e ficou sabendo de muitas coisas do passado.
Os avós adoraram ser entrevistados. E as crianças, felizes, iam ouvindo com atenção e anotando um pouquinho da conversa. Pois, como elas mesmas comentaram, os avós quando perguntados queriam contar tudo. Não dava nem para escrever.
Mas foi uma conversa muito boa, que uniu ainda mais esses familiares que já se amam tanto!