Neste trimestre os alunos dos 6° anos leram o livro “MALALA, a menina que queria ir para a escola”.
Após a leitura eles tiveram alguns debates sobre o tema e sobre a importância da menina Malala na luta das mulheres. Eles também fizeram uma atividade reflexiva e assistiram ao documentário sobre a vida da ativista paquistanesa.
O objetivo de todo este processo era fazê-los entender o porquê da luta de Malala e os reflexos que isso teve e tem na sociedade atual.
Através de perguntas como:
“Por que nos dias de hoje, em alguns países, as mulheres ainda não têm os mesmos direitos que homens”? Os estudantes refletiram, opinaram e deram um show de maturidade contra o machismo.
Sobre o livro
Autora: Adriana Carranca Corrêa
Ilustradora: Bruna Assis Brasil
Editora: Companhia Das Letrinhas
Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Foi habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.