No dia 20 de outubro, os alunos do 1º Médio (e alguns convidados do 8º e 9º anos e do 2º Médio) visitaram a 34ª Bienal de São Paulo.
A visita foi mediada pelo professor Raul, de Arte, e oportunizou debates e reflexões sobre algumas das obras.
“Na arte contemporânea, o objeto artístico não é o valor principal. A arte está essencialmente no encontro com o espectador. Dessa forma, nos tornamos coautores da obra, enriquecendo-a com novas leituras e significados.”, explicou o professor Raul.
SOBRE A 34ª BIENAL
Já pelo tema escolhido desta edição – “Faz escuro mas eu canto” – , um verso do poeta amazonense Thiago de Mello escrito em 1965, fica evidenciada a proposta de denúncia dos problemas do nosso mundo atual. Também reivindica a necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.
Inicialmente prevista para 2020, mas adiada por conta da pandemia, a Bienal expõe 1.100 trabalhos de 91 artistas de todos os continentes e deseja estabelecer um elo com o visitante, ou seja, é um convite para uma interação profunda entre o espectador e as obras.
Os artistas brasileiros participantes desta Bienal lidam com a inevitável interferência da pandemia da Covid-19 em suas inspirações, citando a dor, a morte, o desemprego e o aumento da pobreza. Muitas das obras são memórias tristes do hoje, porém inspiram o público a sonhar com a alegria que irá voltar.
Além da exposição principal, esta Bienal expõe 14 enunciados, que são instalações que narram histórias que espelham o momento do país por meio de diferentes objetos. Num deles, está o Meteorito Santa Luzia, uma das relíquias que resistiu ao incêndio que consumiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Confira algumas fotos desta primeira saída pedagógica após o retorno das aulas presenciais: