Os estudantes dos 8º anos aprenderam sobre educação sexual, na disciplina de ciências. Como os números de casos de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) tem aumentado nos adolescentes, a professora Andrea, com a participação do professor de química do Ensino Médio, Nari, propôs uma atividade para simular a transmissão dessas doenças, mesmo sem ter o ato sexual em si. Todos receberam um tubo de ensaio contendo um líquido transparente, mas apenas quatro desses alunos, sem terem conhecimento, ficaram com tubos que continham uma solução “contaminante”.
Foi simulada uma balada, onde eles dançavam e se divertiam. Quando a música parava, eles davam o “match” com outro aluno. Nesse momento, houve a troca de fluidos nos tubos de ensaio. Ao final da balada os professores adicionaram uma solução em cada tubo, capaz de identificar os líquidos contaminados, que ficaram com uma coloração rosa ou azul.
Com essa prática fizemos uma roda de conversa para conscientização dos nossos adolescentes, orientando que quando temos o contato íntimo com alguém e que realizamos a “troca de fluidos”, existe o risco de contaminação.
Os alunos puderam observar na prática como ocorre a contaminação de uma pessoa para outra. Durante a atividade, apenas um aluno não se “contaminou”.
Como isso funcionou?
O hidróxido de sódio funcionou como uma solução contaminante, quando entrou em contato com a fenolftaleína ou o azul de metileno, alterou sua coloração para rosa ou azul, respectivamente. Portanto, como houve a troca de fluidos o hidróxido de sódio foi identificado nos tubos de ensaio.
Materiais utilizados para a atividade prática:
- tubo de ensaio
- água
- hidróxido de sódio
- fenolftaleína
- azul de metileno