O professor Rodrigo Barbassa, de Biologia, sempre associa as suas aulas teóricas a experimentos práticos ou pesquisas, levando os alunos do Ensino Médio a participarem ativamente do próprio aprendizado.
Ele acredita que atividades interativas despertam nos alunos o “interesse investigativo”, que é a base para qualquer teoria científica.
Análise de bactérias
Os alunos do 2º ano do Ensino Médio estudaram o tema “Bactérias”. O objetivo era conhecer os grupos de bactérias e entender como elas se reproduzem e quais delas podem transmitir alguma doença.
Depois das aulas teóricas, o professor promoveu experimentos que permitiram que os alunos relacionassem os conceitos adquiridos à realidade concreta.
Primeiramente, no laboratório, eles montaram um “meio de cultura bacteriana”. Em seguida, coletaram amostras em diversos locais da escola (interruptor de luz, maçaneta da porta, corrimão, bebedouro) para, mais tarde, analisarem a presença de bactérias e observarem o crescimento bacteriano.
Assim, os alunos puderam, de modo prático, testar conceitos, discutir e formular ideias sobre o assunto.
Mas a tarefa ainda não terminou. As bactérias estão em cultivo no laboratório para os alunos fazerem uma posterior análise dos dados e elaborarem um “relatório técnico científico” com as conclusões.
Pesquisa sobre a Síndrome de Down
O dia 21 de março é considerado o “Dia Mundial da Síndrome de Down”. A data visa promover uma reflexão entre as pessoas para pôr fim a qualquer preconceito, mostrando que os indivíduos com essa síndrome podem ser inseridos perfeitamente à sociedade, já que eles são capazes de exercer inúmeras tarefas e funções, inclusive no mercado de trabalho.
Pela relevância da data e por ser a Síndrome de Down uma variação genética, o professor Rodrigo organizou um projeto sobre o tema para os alunos do 3º ano do Ensino Médio desenvolverem.
A primeira parte do projeto foi a pesquisa dos conceitos técnicos e biológicos da síndrome, que os alunos fizeram em sala de aula, em pequenos grupos, acessando a internet pelo celular.
“Hoje, podemos fazer uso das tecnologias de comunicação, de modo rápido e fácil, e não podemos deixar de aproveitar seus benefícios, inclusive durante as aulas.”, comentou o professor.
A segunda parte foi a criação de um mural colaborativo no “Padlet” (uma ferramenta on-line que permite a criação de um quadro virtual dinâmico e interativo para registrar, guardar e partilhar conteúdos), com as explicações científicas e também um vídeo em que consta uma mensagem de conscientização do tratamento respeitoso e empático que devemos oferecer às pessoas portadoras da síndrome.
As criações dos alunos foram enviadas ao professor por links.