As professoras Neide e Soraya, do 4º ano do Ensino Fundamental, preocupam-se em tornar suas aulas atrativas de modo a fazer com que os alunos gostem de Ciências. Para isso, atividades práticas são sempre incluídas, com propostas que os levem a pensar, comparar e concluir.
MISTURA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA
A diferença entre elas é que a mistura homogênea é uma solução que apresenta uma única fase enquanto a mistura heterogênea pode apresentar duas ou mais fases.
Já que fase é cada porção que apresenta um determinado aspecto visual, nada como os próprios alunos preparem misturas para poderem visualizar a quantidade de fases produzidas.
Assim, as professoras deixaram à disposição dos alunos vários componentes para eles, livremente, prepararem suas misturas e tirarem suas conclusões sobre o tipo obtido.
Todos participaram com interesse e o conceito foi compreendido com facilidade.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
As professoras explicaram que, do mesmo modo que há razões para se misturar substâncias, há necessidades para a separação. E citaram exemplos do cotidiano, como a separação da água salgada para se obter o sal, a separação de poluentes no tratamento da água para torná-la potável e a separação de lixo para recuperar o que é reciclável.
Os alunos conheceram as técnicas ou métodos especiais para cada caso de separação, constatando que a técnica mais comum, no dia a dia, para a separação de substâncias heterogêneas sólidas, é a “catação”. E aprenderam que, nas cooperativas, essa técnica é usada para separar plásticos, papéis, vidros, metais e outros materiais que recebem, assim como, na lavoura, com a peneiração — um tipo de catação —, os agricultores separam o produto colhido de folhas, terra ou outros resíduos.
Na aula prática, os alunos usaram a “catação” para separarem arroz, feijão ou milho de pedrinhas, do jeito que se costuma fazer até hoje em muitas casas na hora de preparar a refeição.