VOCÊ SABIA…
…que a população negra é maioria no nosso país? Ela corresponde a 56% dos brasileiros.
…que os negros são discriminados e não têm as mesmas oportunidades que os brancos?
…que o preconceito existe desde a época da escravidão?
…que cada um de nós é responsável pela criação de uma sociedade mais humana e igualitária?
Com essas perguntas, a professora Isabel começou sua live. O objetivo foi “conscientizar” seus alunos do 6º ano sobre a diversidade étnica do Brasil e a importância da cultura africana no nosso cotidiano.
Explicou que, 20 de novembro, “Dia da Consciência Negra”, é uma data para nos lembrarmos de que precisamos contribuir para o fim da injusta discriminação que ainda recai sobre os afrodescendentes.
Para criar um ambiente representativo, a professora improvisou um traje típico africano. E a discussão foi sobre questões étnicas e sociais, sempre enaltecendo que o nosso povo é misturado, mesclado, plural e, por isso mesmo, rico culturalmente.
Depois, ela mencionou a influência dos africanos nas brincadeiras que as crianças fazem até hoje, na música e instrumentos musicais, no vestuário, no vocabulário da nossa língua e na culinária.
Os sabores da África reinventados no Brasil
Enfatizando a culinária, a professora Isabel apresentou vários pratos afro-brasileiros populares na região nordeste. Esclareceu que são um pouco diferentes do que eram feitos na África. Não encontrando aqui no Brasil os mesmos ingredientes, esses pratos foram adaptados, principalmente com relação aos temperos. Muito apreciados são: a feijoada, o cuscuz nordestino, o mungunzá doce, o mungunzá salgado, o acarajé (tombado como patrimônio cultural brasileiro), entre outros.
Os alunos gostaram da conversa e de visualizar os pratos que a professora Isabel, com tanto capricho, havia preparado. Só um porém: pena que em aulas on-line não é possível a degustação!
Veja que delícias ele preparou!