É importante frisar que ter ROTINA é fundamental para a organização das nossas atividades, em casa, no trabalho e nos estudos em geral.
Porém, sair da rotina é uma tática pedagógica que os professores precisam adotar, e os alunos adoram.
E isso é evidente. Quem não gosta de sair da rotina?
Assim como tudo nesta vida, é necessário estabelecer um equilíbrio, ou seja, TER UMA ROTINA E ESCAPAR DELA, EVENTUALMENTE.
Portanto, uma vez ou outra, escolher o livro para ler e escrever histórias sem medo de errar ou sem seguir uma proposta do professor significam liberdade e proporcionam aos alunos o prazer de ler e escrever.
CRIAÇÃO ORAL E EM GRUPO DE NARRATIVA
A professora Janaína, do 3º ano, programou uma atividade de criação coletiva e oral de história. Em uma roda no gramado, ela já começou sua aula com uma CAIXA SURPRESA, contendo objetos variados e até palavras soltas. Para cada aluno, um objeto era retirado da caixa. O primeiro da roda começou a contar uma história colocando no enredo o nome do objeto. O próximo aluno recebeu outro objeto, e a história foi emendada constando nela esse novo objeto. E assim por diante.
Nesse tipo de “brincadeira”, na continuação da história, o que valia era aparecer o nome do objeto sorteado para o aluno. Era um desafio. Muitos demonstraram habilidade de emendar o enredo com sentido, outros, quando quebravam a coesão, acabavam rindo deles mesmos.
Também houve emendas curiosas e até engraçadas.
A professora afirmou: “Com certeza, ninguém se magoou. O objetivo foi deixar a imaginação fluir e se divertir. A coerência de uma história em grupo e com objetos tão diferentes não era esperada. Fiquei surpresa com a competência dos alunos. Eles conseguiram fazer a inclusão.”
Tanto a turma da manhã quanto a da tarde gostaram da atividade e pediram para fazer esse exercício outras vezes.
OPÇÃO PELO LIVRO E REGISTRO DA LEITURA
A opção do livro para ler foi a metodologia que a professora Silvana, do 5º ano, empregou para incentivar seus alunos em uma atividade de leitura e escrita.
Na minibiblioteca da classe, há muitos livros adequados à faixa etária da turma. E cada aluno pôde escolher um. A leitura se deu nos bancos dos vários espaços abertos da escola.
Depois, como complementação da tarefa, os alunos fizeram a escrita, também com liberdade. Puderam elaborar um resumo da história, falar de um personagem ou mencionar as mensagens que o livro lido apresentou para eles. Alguns preferiram desenhar alguma cena da história ou um personagem. Enfim, o registro da leitura foi também opcional.