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Alunos do Fundamental Anos Iniciais criam seus próprios negócios
A nossa escola tem como objetivo formar indivíduos conscientes, críticos, autônomos e responsáveis por suas escolhas.
Os conteúdos programáticos oferecem preparo para que os alunos sejam agentes transformadores de suas próprias histórias, contribuindo para o seu desenvolvimento e o da comunidade como um todo.
Assim, desde cedo as professoras incentivam nas crianças o “protagonismo”, com atividades que valorizem a capacidade de elas se expressarem, tomarem decisões e assumirem responsabilidades.
Ao encontro dessa proposta protagonista está o curso de Educação Financeira ou Empreendedorismo, pois desenvolve as habilidades de reflexão, criatividade, autoconfiança, autoestima, planejamento, entre outras.
Empreendedorismo com sustentabilidade para as turmas do 4º e 5º ano
Engana-se quem pensa que o curso de Educação Financeira ou Empreendedorismo torna as crianças materialistas ou propensas a querer tudo o que veem nas propagandas. As professoras Fernanda Elisa e Flávia, que lecionam Empreendedorismo para os alunos do 4º e 5º ano, mencionam que, em rodas de conversa, a discussão é sobre a importância de se economizar, cortar gastos e poupar para uma emergência ou obtenção de algo de que se necessite realmente. Elas enfatizam aos alunos o conceito de “gastos moderados”, buscando conscientizá-los dos resultados negativos do “consumo exagerado” para o próprio consumista, para a sua família e para o meio ambiente.
Portanto, para ensinar as crianças a refletirem sobre o que precisam de verdade, o que é excesso e o que é certo ou errado para a sociedade e para a natureza, nas aulas de Empreendedorismo os valores éticos e ambientais são sempre mencionados.
Boa ideia e planejamento de miniempresas
Além de explicarem que, para a criação de um “negócio” viável e sustentável, os empreendedores precisam considerar as questões sociais, econômicas e ambientais em suas decisões, as professoras deixam claro que dois outros aspectos são essenciais: a boa ideia e o planejamento.
Então, como atividade de finalização do ano letivo, os alunos, em grupos, procuraram a “boa ideia”, de acordo com suas possibilidades de momento, e planejaram os seus “mininegócios”. A intenção era produzir produtos simples para venderem no intervalo das aulas aos demais colegas da escola.
Na fase de “planejamento”, eles escolheram o produto e o nome da empresa; analisaram a viabilidade de venda e os custos da produção; calcularam os materiais necessários para a criação do produto e da exposição; e dividiram as tarefas, num organizado trabalho de equipe.
Dia da venda dos produtos - Feira dos Empreendedores
Em dia combinado, 25 de novembro, os alunos-empreendedores montaram suas barracas. Eles ofereceram ao público (colegas do Fundamental Anos Iniciais, Fundamental Anos Finais e Ensino Médio) doces, sanduíches, sucos, origamis, tsurus, desenhos e bijuterias.
A empreitada deu um bom lucro, já que souberam administrar as vendas, inclusive fazendo promoção no final da Feira para arrematar o estoque.
Os pagamentos se deram por pix, nas compras dos alunos maiores. Já os menores pagaram em dinheiro, o que propiciou que o evento da Feira promovesse tanto a experiência de vender quanto a de fazer troco.
Retorno financeiro e recompensa
Como combinado, os lucros foram utilizados para uma diversão especial para as turmas. O valor atingido com as vendas garantiu a eles contratar brinquedões e barracas de comidinhas (cachorro-quente, crepe, pizza, pipoca, algodão-doce) e sucos. O dia 4 de dezembro foi de muita alegria durante todo o período das aulas. Comeram à vontade e brincaram sem parar. A sensação da festa foi o “Robozão”, que agradou não só aos alunos mas às professoras também.