O professor Barbassa, em suas aulas de Biologia, desenvolveu com os seus alunos do Ensino Médio que seguem o Itinerário Formativo de Matemática e Ciências da Natureza, a análise de um problema ecológico de várias vertentes: o “Tráfico de Animais”.
Ele começou a abordagem com a frase de impacto “O lugar de animais silvestres é na natureza”. Em seguida, proporcionou momentos de sensibilização, apresentando vídeos que exibiam a maneira como se dá o comércio ilegal, o sofrimento dos animais, os males causados à biodiversidade, e até a extinção de algumas espécies.
Então, incumbiu os alunos de pesquisarem mais sobre o assunto.
Trabalho de Pesquisa e Conscientização
Com a pesquisa, os alunos compreenderam que o animal silvestre vítima do tráfico é tratado como mercadoria; sofre maus-tratos, fome, sede, frio; passa a viver em condições degradantes; e o processo de comercialização é de igual modo cruel.
Também ficaram sabendo quais são as espécies mais cobiçadas pelos compradores (aves e répteis) e que o Brasil é tido como um dos principais fornecedores de fauna silvestre para o mercado ilícito mundial.
Propaganda para ajudar a combater o comércio ilegal
Depois da pesquisa e debate, o professor Barbassa solicitou que os alunos dessem a sua contribuição para a causa dos animais, criando peças publicitárias desestimulando o tráfico. Poderiam fazer a propaganda na forma que cada grupo escolhesse: vídeo, áudio ou mídia impressa.
Seguindo a orientação do professor, eles escolheram frases de efeito para colocarem em seus trabalhos: “Se não há comprador, não há tráfico”; “Animais selvagens não são mercadorias”; “Animais selvagens não são pets, nem entretenimento”; “Tráfico de animais é crime”.
Na última aula de Biologia de junho, como encerramento do primeiro semestre, os grupos apresentaram suas criativas produções.
“O importante em seus trabalhos foi que eles demonstraram o entendimento de que proteger os animais silvestres é proteger o hábitat deles, é preservar a cadeia alimentar própria da natureza, é preservar o meio ambiente .”, comentou o professor.