A equipe docente do Fundamental I organizou para os alunos atividades interativas para que eles conhecessem um pouco da “Semana de Arte Moderna”, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922.
O evento, que está completando 100 anos, entrou para a história das artes e da cultura brasileira, por romper com os padrões da época. Vários artistas se reuniram com um objetivo comum: mostrar uma arte renovadora, deixando para trás velhos modelos europeus.
Com características de liberdade formal, de linguagem simples e cotidiana e de valorização das coisas brasileiras (nossa gente, nossos costumes, nosso folclore), as diversas manifestações de arte apresentadas na Semana — literatura, pintura, escultura, música, dança, projetos de arquitetura — foram o marco fundador do Modernismo no Brasil. Até hoje, a arte que se produz traz reflexos das novidades e ousadias reveladas naqueles dias.
CENÁRIO COM RELEITURAS DE TELAS MODERNISTAS
Para os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental entrarem no clima da “Semana de Arte Moderna”, criou-se um cenário propício, muito colorido (bem ao estilo modernista), nos corredores e nas salas de aula, composto de releituras dos próprios alunos de importantes pintores daquela época, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Vicente do Rego Monteiro, entre outros.
Também, para se divertirem e “inventarem” ou, como diriam os modernistas, “ousarem”, os alunos, utilizando agora a tecnologia digital, colocaram suas próprias fotos em reproduções das telas, como se pertencessem a elas. As criações ficaram expostas em varais.
E outra brincadeira foi a criação de telas vazadas: em famosas pinturas reproduzidas em tamanho grande, recortaram o rosto original para poderem colocar os seus e tirar fotos.
CRIANDO AS RELEITURAS
CONTEXTUALIZANDO COM A OBRA “O MENINO COM PIÃO”, DE CÂNDIDO PORTINARI
MODERNIDADE NA MÚSICA: VILLA-LOBOS
O professor Paulo, de Música, apresentou aos alunos Heitor Villa-Lobos, o famoso compositor e maestro, que foi um dos destaques na “Semana de Arte Moderna”. Ele revolucionou a música clássica por incluir em suas obras temas e ritmos brasileiros.
A sua “brasilidade” levou-o a copilar 130 cantigas folclóricas de todos os cantos do país. Fez arranjos para todas elas, fez partituras, e tocava-as em seus concertos.
Os nossos alunos cantaram com o professor Paulo algumas das cantigas resgatadas por Villa-Lobos, como: “Alecrim dourado”, “O cravo e a rosa”, “Se essa rua fosse minha”, “Cirandinha” e “Pai Francisco”.
SARAU NAS TURMAS DO 5º ANO
Imitando a “Semana de 22”, houve leitura de poemas criados pelos alunos, números de dança e apresentações musicais de algumas das cantigas folclóricas registradas por Villa-Lobos.
E valeu o improviso: os alunos puderam apresentar livremente a sua “arte”.
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