Os alunos das turmas do 1º ano do Ensino Fundamental, na disciplina de Empreendedorismo, aprenderam que, na Antiguidade, época em que ainda não existia o sistema monetário, a forma de transação comercial utilizada era o escambo.
De maneira geral, o escambo consistia na troca de serviços ou mercadorias.
O escambo em tempos de internet
As professoras explicaram aos alunos que, mesmo depois do estabelecimento do papel-moeda como intermediador nas negociações de mercadorias, o escambo nunca deixou de existir.
Atualmente, com a internet, muitas pessoas realizam trocas de produtos divulgando seu interesse nas redes sociais. Existem, inclusive, plataformas especializadas para ajudar nesse processo de negociação.
Também,cada vez mais as pessoas criam seus próprios grupos de whatsapp para trocarem entre si roupas semi-novas, eletroeletrônicos e demais objetos.
Redução de gastos e proteção ambiental
Nas aulas, enfatizou-se que cada vez mais pessoas estão aderindo ao novo escambo ou troca, numa conduta contemporânea anti-consumista, que evita gastos financeiros desnecessários e prioriza o “poupar” recursos para uma emergência ou concretização de um objetivo pré-definido.
De igual modo, o sistema de troca é condizente com o desenvolvimento sustentável, já que promove a diminuição da quantidade de lixo e o reaproveitamento do que não se deseja mais.
Assim, os alunos entenderam que o escambo de hoje beneficia o “bolso” e o meio ambiente.
Escambo na prática
Para uma vivência de escambo, as professoras organizaram uma “Feira de Troca de Brinquedos”.
Antes, os alunos foram orientados a montar um brinquedo, em casa, com a participação da família. A arte era livre, desde que utilizassem somente materiais recicláveis.
No dia marcado para o evento, eles trouxeram suas criações e fizeram trocas, de acordo com a escolha do produto e muita negociação.
“A atividade foi uma vivência do escambo e também possibilitou aprendizados ecológicos, como a importância da reciclagem para a diminuição do lixo e preservação dos recursos naturais.”, comentou a Fernanda Sona, uma das professoras do 1º ano.