O folclore brasileiro é considerado um dos mais ricos do mundo, por causa de sua diversidade. As suas manifestações são resultado da junção de muitas etnias e culturas.
Transmitido de geração em geração, o conjunto de mitos, histórias populares, lendas, tradições e costumes agrada muito às crianças. Isso porque elas têm bastante facilidade de se conectar com o “mundo mágico” do folclore.
Então, demonstraram muita alegria ao participarem das vivências programadas especialmente para elas, na Educação Infantil, no dia 22 de agosto, data do Folclore Nacional.
Circuito Folclórico e Contação de Histórias
Os professores de todas as disciplinas montaram um “circuito folclórico” para os alunos, do Maternal ao Nível II, irem percorrendo e, assim, conhecendo vários personagens do folclore.
Em cada parada, uma vivência com dramatização e apresentação dos personagens.
A Emília e o Visconde de Sabugosa, do Sítio do Picapau Amarelo, apareceram para encaminhar as turmas pelos espaços folclóricos montados e também ajudar na contação das histórias.
Assim, os alunos conheceram o Saci, a Cuca, o Curupira, o Boitatá e a Iara.
Personagens folclóricos e a preocupação ambiental
Os personagens que os professores escolheram retratar são “defensores da natureza”. Os alunos aprenderam que o Saci tem como principal alvo das suas travessuras aqueles que derrubam as matas e caçam os animais; a Cuca é uma bruxinha simpática que cuida dos filhotes dos animais quando os pais estão ausentes; o Curupira tem pés virados para trás com o intuito de confundir, com suas pegadas, os caçadores e madeireiros que destroem o meio ambiente; o Boitatá é considerado o guardião das florestas e dos animais; e a Iara é a cuidadora das águas.
Portanto, as histórias e encenações desses personagens transmitiram importantes mensagens de proteção ambiental.
Integrando Arte e Folclore
Envolver os alunos em atividades de arte foi uma estratégia motivadora que as professoras do Período Integral utilizaram para explorar o folclore.
Enquanto eles ouviam lendas e contos, participavam da criação de máscaras dos vários personagens folclóricos.
Depois, encantados com o personagem que protege as matas daqueles que tentam incendiá-las, confeccionaram, com materiais recicláveis, bonecos da cobrinha Boitatá.