Uma das principais ferramentas e talvez a mais poderosa da comunicação é definida por Escuta Ativa, em que você e o seu interlocutor deveriam receber informações de maneira empática, ou seja, estabelecer uma conexão profunda e geradora de atenção plena e de atender o outro com propósito.
Infelizmente, nos dias atuais, nos deparamos com uma interação mais fraca, um diálogo cada vez mais superficial e um afastamento súbito das partes, principalmente, quando diferem sua opinião.
Fatores contribuem para um desvio na comunicação plena entre as partes, como uso inadequado de ferramentas digitais ou posicionamentos políticos, religiosos, entre outros.
Uso da Escuta Ativa na sala de aula
Na escola, isso não é diferente, estamos passando por um momento de transformação na educação, no qual falamos sobre Protagonismo, BNCC, Novas Metodologias, EAD, Formação Digital, Futurismo. Mas, de fato, o conflito de gerações educador-estudante estabelece naturalmente os principais limites de diálogos que, neste momento, deveria ser o elo mais mais importante, para uma transformação significativa do Projeto Escolar.
Estamos falando do uso efetivo da Escuta Ativa no ambiente escolar e que possibilita a transformação do planejamento de aulas, sendo o Educador o principal condutor desse processo.
As relações são estabelecidas no dia a dia e ouvir de maneira ativa, o estudante é a forma mais simples e, ao mesmo tempo, mais poderosa, para que o Educador transforme o seu plano de ação efetivo de ensino-aprendizagem para o mais significativo possível, permitindo desvios propositais e conscientes. Não impondo limites nos olhares, teorias ou “achismos”, sendo importante a relação com o estudante, acontecer de maneira franca, empática e, algumas vezes, estratégica, além de diálogos direcionados ou naturais e, principalmente, constantes.
Qual é o educador que não deseja atingir 100% da atenção de uma turma? A conexão é imediata, pois, quando você não subestima o estudante e permite a sua participação efetiva no processo, o retorno é instantâneo!
Claro que o Educador deve permitir mudanças em sua prática, pois como estabelecer diálogos mais constantes e significativos se a aula continua a mesma? Esse é o grande desafio! Falamos tanto de protagonismo do estudante, mas oferecemos sempre processos engessados, apesar de criativos, em que, muitas vezes, brilham os olhos apenas de seu criador. Caso nunca perguntemos se isso faz ou fez sentido para quem é o interlocutor, nunca permitiremos uma evolução real de nossas práticas de sala de aula.