Nós do SOE (Serviço de Orientação Educacional), com o compromisso de auxiliar os alunos e seus familiares a terem uma vida mais saudável e harmônica em todos os aspectos — emocional, social, intelectual e físico —, organizamos uma semana de “orientações sobre alimentação”.
Para tanto, convidamos a nutricionista Ana Paula Rumy Luz para conversar com os nossos alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.
BATE-PAPO COM OS ALUNOS
Com muita empatia, a nutricionista promoveu uma conversa informal, iniciando o encontro com perguntas, de modo a OUVIR primeiramente os alunos. Assim, eles contaram como e quando se alimentam, o que mais consomem, quais suas preferências e quais os hábitos familiares para as refeições.
Só então, baseando-se no cotidiano dos alunos, ela começou a esclarecer os “erros” e “acertos” para se obter uma alimentação saudável. E ainda ressaltou:“Mais do que uma uma alimentação saudável, precisamos ter uma alimentação equilibrada.”.
Os alunos puderam, livremente, fazer comentários e tirar dúvidas.
CAFÉ DA MANHÃ – REFEIÇÃO ESSENCIAL
A nutricionista explicou aos alunos que o desjejum é muito importante para os estudantes, já que precisam se concentrar nas atividades e ter uma boa memória. Ela argumentou que se alimentar bem antes da ida à escola faz toda a diferença no aprendizado. E deu dicas de sucos apropriados (inclusive ofereceu receitas aos alunos) e salientou o ovo, como um alimento riquíssimo e que convém ser ingerido no início do dia.
LEITURA DE RÓTULO
Na conversa, a Ana Paula mencionou a necessidade de todos nós, consumidores, adquirirmos o hábito de ler os rótulos dos alimentos, para verificarmos quanto de sódio, gordura, carboidratos e conservantes possuem. Como esses elementos em exagero são nocivos para o organismo, devemos descartar produtos inadequados, que podem nos causar doenças, entre elas a obesidade.
De modo prático, ela apresentou alguns produtos e os alunos, sob sua orientação, analisaram os rótulos.
E enfatizou que a preferência deve ser por alimentos naturais, diminuindo bem o consumo dos manufaturados.
COMER COM ATENÇÃO NO ALIMENTO
Outra dica que ela deu aos alunos foi a atitude de se alimentar com concentração no alimento, sem distração. Ou seja, o nosso costume de comer vendo o celular ou assistindo a uma série na tv, por exemplo, nos leva a comer mais depressa, sem mastigar direito e em quantidades maiores. Não sentimos saciedade e acabamos comendo mais do que o necessário.
USO DE ENERGÉTICOS
Questionada sobre o uso de energéticos, a nutricionista foi clara ao dizer que, com relação a corpo e alimentação diferenciada ou consumo de algum elemento específico, qualquer decisão só pode ser tomada a partir de orientação ou prescrição de um médico especialista. Explicou que os energéticos provocam uma aceleração do coração, uma energia momentânea aumentada. Porém, não é benéfico ao organismo da criança ou do adolescente ter frequentes picos de energia, a não ser no caso de um atleta, mas, mesmo assim, com rigoroso acompanhamento médico.
Então, ela sugeriu sucos energéticos saudáveis e naturais e também ofereceu as receitas (que você vê aqui!).
DOENÇAS E ALIMENTAÇÃO
Os alunos fizeram muitas perguntas e a nutricionista prontamente comentou sobre as doenças ou distúrbios alimentares que eles citaram: colesterol, diabetes, bulimia, obesidade e regimes sem acompanhamento médico. Ela orientou que a falta de alimentação, a alimentação exagerada ou a alimentação desequilibrada geram muitas doenças. Esclareceu que a alimentação natural, com o chamado “prato colorido”, com verduras, legumes, frutas e carnes magras, é a ideal. E também orientou que as crianças e adolescentes procurassem os pais ou educadores para falar de problemas ligados à alimentação, que jamais ingerissem algum produto indicado por terceiros e não fizessem nenhum tipo de regime por conta própria.
“Lembrem-se de que as pessoas que os amam vão sempre procurar ajudá-los e, se preciso, buscarão o apoio de um profissional especializado.”, disse a nutricionista.
PAPEL DA FAMÍLIA
Para as famílias, a nutricionista Ana Paula deixou uma mensagem. Ela disse que os pais são sempre responsáveis pelos menores de idade e que precisam observar o que seus filhos estão comendo. O diálogo é sempre o caminho para o encontro de soluções. Uma alimentação adequada precisa ser a prática de todos da casa. Isso incentiva as crianças e adolescentes a se alimentarem de modo equilibrado. E aconselhou que, se os pais perceberem algum distúrbio ou aumento de peso nos filhos, devem buscar ajuda com profissionais especializados.
“Os filhos precisam do exemplo, da observação, da orientação e ação dos familiares.”, completou a Ana Paula.
Agradecemos a atenção! Contem sempre conosco!