As obras literárias para o projeto “Clube do Livro” são selecionadas levando em conta a riqueza das mensagens e a possibilidade de reflexão sobre comportamentos, valores, virtudes, e demais assuntos relevantes à formação intelectual, social e emocional dos alunos.
Para 2025, as professoras do Integral do Fundamental Anos Iniciais (Silvana, Kátia, Giuliana, Thaís Viana, Thaís Nascimento, Suzi, Gizele e Fabíola) escolheram alguns livros da coleção “Heróis da Humanidade”, do autor Donaldo Buchweitz.
São 3 livros que contam as histórias de Beethoven, Galileu Galilei e Leonardo da Vinci, personalidades que tiveram atuações importantes para a evolução cultural, social e científica do mundo e, portanto, constituem bons exemplos para os nossos alunos e estímulo para eles seguirem os estudos com entusiasmo, já começando a projetar a concretização de seus sonhos e ideais.
Assim, no 1º trimestre, com aulas planejadas para motivar os alunos, desenvolveram-se os trabalhos com o primeiro livro do projeto: “Beethoven”.
Leitura bilíngue da obra
Para uma abordagem adequada do livro “Beethoven”, de Donaldo Buchweitz, da coleção “Heróis da Humanidade”, as professoras organizaram um conjunto de atividades interdisciplinares. A análise da obra por vários enfoques permitiu que os alunos, recebendo algumas noções sobre a música clássica, percebessem a genialidade do compositor e a beleza de suas composições. Por ser em formato bilíngue, os alunos fizeram a leitura em português e inglês, e, em rodas de conversa, interpretaram a obra.
Pesquisas e apreciação da música de Beethoven
Na Sala Google, os alunos fizeram pesquisas sobre a vida e obra de Beethoven e redigiram uma biografia do compositor. Também ouviram suas músicas em 8D.
A Fabíola, professora de “Tecnologia Digital” para o Integral, esclareceu aos alunos que o recurso 8D faz o ouvinte sentir que os sons estão vindo de diferentes direções, gerando a sensação de que a música está viajando pelo seu cérebro. Com esse recurso, os alunos se sentiram motivados para desfrutar da experiência de ouvir as tão famosas Quinta e Sexta Sinfonias de Beethoven.
Almanaque Literário Bilíngue
No decorrer das atividades do Clube do Livro ou do Book Club (nas aulas de Inglês), os alunos foram fazendo registros, com desenhos, colagens e escritos. Ou seja, eles montaram a primeira parte do “Almanaque dos Heróis da Humanidade”, reunindo, desta vez, suas pesquisas, descobertas e produções artísticas referentes a Beethoven.
Também para o Almanaque, os alunos criaram histórias em quadrinhos contando a vida do músico, ressaltando o seu amor e dedicação à arte, o que o levou a continuar compondo maravilhosas músicas mesmo após ter ficado surdo.
No Inglês Diário, a teacher Gizele trabalhou um vocabulário específico, ligado aos assuntos abordados no livro. E, para uma atividade de expressão artística e verbal, solicitou aos alunos a produção de infográficos com os principais dados biográficos do compositor (tudo em inglês, é claro!).
Musicograma
As professoras utilizaram o “musicograma” para a introdução de conceitos musicais de forma lúdica e visual. Elas explicaram aos alunos que a técnica consiste na elaboração de uma representação gráfica bem mais simples que a partitura tradicional, transformando a melodia e o ritmo da música em imagens e símbolos.
Como comentou a Giuliana, uma das professoras do Integral, a aula com musicograma foi um sucesso. “Os alunos acharam fácil e interessante acompanhar a Quinta Sinfonia de Beethoven com musicograma. Eles se encantaram com os gráficos e conseguiram perceber as mudanças sonoras, as repetições, o aumento e a diminuição de timbres.”, disse a professora.
Percussão Corporal
Depois do “musicograma”, mais um recurso estimulou a percepção da estrutura sonora de uma música. As professoras promoveram a “percussão corporal com bolinha”, uma forma criativa de acompanhar os ritmos de uma música com pequenos movimentos do próprio corpo e leves batidas de uma bolinha nas mãos, pernas, ombros e cabeça. “Os alunos se divertiram, mas também demonstraram muita atenção e concentração porque não queriam perder o ritmo.”, contou a professora Thaís Viana.
