A escola é um lugar de aprendizado e convívio. Neste ambiente, as crianças passam parte do seu dia adquirindo novos conceitos e aprendendo a conviver fora do seu núcleo familiar.
É na escola que as crianças mostram sua autonomia e independência, pois aprendem a lidar com situações e sentimentos diferentes e conflitantes. Neste cenário, podemos ver as relações sociais sendo formadas e as crianças se entendendo como indivíduos e cidadãos. As competências socioemocionais fazem parte desse desenvolvimento e devem ser fortalecidas desde os anos iniciais da vida escolar de cada criança.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) traz o desenvolvimento socioemocional como um processo pedagógico, pois, quando os alunos aprendem a lidar com suas próprias emoções, é possível notar um impacto positivo no processo de aprendizagem, além de influenciar a vida e o desenvolvimento como um todo.
Neste ano, adotamos o material do “Programa Compasso”, que segue as bases do mais conhecido sistema socioemocional aplicado no mundo, o Second Step. Nossas crianças tiveram contato semanalmente com este material e, ao longo do ano, foi possível ver as mudanças individuais e coletivas que o programa proporcionou aos nossos alunos.
As crianças se tornaram mais autônomas para resolver pequenos conflitos, controlar seus próprios sentimentos e nomear suas emoções, sabendo agir de maneira segura e controlada.
Observe 5 motivos pelos quais as competências socioemocionais devem ser trabalhadas na escola:
- Melhoram o ambiente da sala de aula;
- Tornam o ser humano mais humano;
- Educam para a vida;
- Dão utilidade ao conhecimento intelectual;
- Transformam a sociedade.
Esses e outros motivos fazem com que o “Programa Compasso” seja um sucesso entre alunos e professores.
Sinto-me privilegiada em proporcionar aos alunos a oportunidade de ajudá-los a se tornarem indivíduos mais seguros de si e de seus sentimentos, podendo praticar este aprendizado em diversas situações durante a vida.
Hoje plantamos a semente que trará frutos de uma sociedade mais humana e consciente do seu papel e da sua importância colaborativa.